Mais amor por favor

Apesar da vitória de ontem me sinto extremamente angustiada e triste com cada manifestação de raiva e intolerância daqueles que votaram na oposição. Essas pessoas que resolveram sair do armário e esbravejar quão idiota e burros somos, que defendem a intervenção militar para tirar o PT do poder, que discriminam pobres, negros, mulheres, nordestinos, gays (...), essas pessoas que se acham tão melhores que outras, pessoas arrogantes que não conseguem enxergar nem aceitar que cada um tem direito a pensar como quiser sem ser considerado idiota ou burro por isso, pessoas cegas pela grande mídia e que não percebem a aula de consciência política que tivemos daqueles que viram sua vida melhorar nos últimos 12 anos..
Saibam que prefiro ser idiota, burra (...) e estar do lado de cá, do lado do amor, da solidariedade e do respeito do que ao lado de tanta raiva e ódio...

Ofender o outro por ele pensar diferente é uma completa falta de compreensão do significado de democracia. Se achar melhor por pensar de determinada forma, pior ainda, é fascismo. Menos ódio, mais amor por favor.

Profissão do amor!

Nesse dia dos professores aproveito para a reflexão:
Muito amor em viver a escolha de ser professora, essas trocas, que tenho com essas crianças, jovens e adultos a quem chamo de alunos, me fazem uma pessoa melhor e acima de tudo feliz, apesar de todos os pesares.
Obrigada aos mestres que passaram em minha vida e tanto foram importantes em minha formação, espero um dia ser pra alguém, o que eles significam pra mim...

É uma luta diária, mas continuaremos nela por acreditarmos no seu poder!

Caráter x Animais

Pra mim a pior coisa que alguém pode fazer é maltratar animais, nunca confiarei nem darei o menor crédito para pessoas que fazem isso... Pra mim inclusive, o melhor definidor de caráter é a forma como as pessoas tratam/se sentem em relação aos animais...

Uma conclusão importante...

A gente vive cercado de gente, amigos, amores (e também não amigos e não amores) mas o fato é que cada um tem sua luta, e no fim das contas a gente tá sozinho com a nossa, só depende de nós, sozinhos.

Saudades Tião das Rendas

Olha só, que coisa louca... Eu via sempre um senhor no 9410 que chamava muita atenção por suas camisas estampadas e extravagantes e seu cabelo pintado. Um dia até cheguei a escutar ele conversando com uma moça contando que trabalhava no rádio, mas não ouvi maiores detalhes. 
Hoje, vendo a notícia de que o Tião das Rendas, da Itatiaia faleceu e vendo sua foto descobri que era ele, pena que nunca tive a oportunidade de trocar uma ideia com esse figura... Que ele fique em paz 

Memórias... 2009

Me ocorreu falar sobre um dos presentes mais interessantes e significativos que ganhei, falar assim, como vier à cabeça. Espera, vou ver se eu ainda o tenho, mas na verdade não importa, sempre vou lembrar, e sempre vai ser foda. Era 1 up! em miniatura, sabe, do Mário Bros, aquele cogumelinho verde, que te dava mais uma vida. Nada demais, se não fosse a história por trás. Eu estava num namoro ruim, o início de uma crise que durou, que eu persisti para vencer, mas não deu. Enfim, num desses sábados a noite de abandono eu procurei quem me desse carinho, fizesse cia. Foi quando me aproximei desse moço, msn talvez. Colega de sala na FaE, essas turmas que tem gente de tudo quanto é curso, e os grupos de trabalho são assim, como dá pra ser, e ele era do meu... Ficamos juntos, e a partir de então o mirante da FaE passou a ser nosso refúgio, não tem como passar por lá e não lembrar do Flávio. Um dia ele me deu esse presente, sabendo de toda situação, me ofereceu uma nova vida.

Esses dias eu li que a gente só tem as respostas quando já estamos fazendo outras perguntas, e aquelas já não servem mais de nada.

Frio no coração

O sol e o clima frio que remetem a sentimentos (ou sensações?) passados familiares. Vítima da própria mente e presa a uma segunda-feira fria e triste.

Amor

Amor é aquilo que é só nosso, e que a gente despeja no outro. Diria o Lacan, tão sensato.

Formei!

Hoje, às vésperas de colar grau, paro pra pensar tudo que vivi desde que recebi aquela notícia sobre o resultado do vestibular nos idos de 2008... Me lembro como se fosse ontem, a surpresa não foi grande, o sentimento predominante era: ALÍVIO. Ora, naquele momento da minha vida, esse era o único caminho possível, e eu havia estudado muito tantos anos para segui-lo, então enfim, havia alcançado o grande objetivo: pronto, agora minha vida estava resolvida, era só estudar, formar e trabalhar, simples assim! Rs.
Como quase sempre na vida as nossas expectativas não são correspondidas, mas calma, aprendi também que isso não quer dizer que elas não podem ser superadas...
Depois de 2 anos de sofrimento na Geografia mudei pra História e lá eu descobri que o que me decepcionou não foi a Geografia e sim a academia, seus moldes e caretices, onde já se viu, quererem enquadrar o pensamento, que, por natureza, é livre. Mas devo dizer, sem o que aprendi ali não teria chegado a essa conclusão... Uma faca de 2 gumes.
Hoje o que me dói é a conclusão: não há saída, somos produto de um processo civilizador, definidos pela sociedade, e, mesmo que não anulados por ela, nos vemos em estruturas muito bem legitimadas e incrustadas...
Na minha trajetória muito sofrimento e frustrações, sempre carregando uma vida multitarefas: estágios, circo, disciplinas, circo, reuniões, circo, circo, circo....
Mas devo contar das muitas alegrias, loucuras (geotecos/ na toras, cabrals, calouradas...), proporcionadas pelas muitas 'gentes boas' que cruzaram meu caminho, mais do que se pode contar. Ah essas sim são a parte mais importante e feliz dessa história toda, amigos para uma noite, para um semestre, para a vida! Por eles digo: ainda bem que passei por aqui!!
Meus estágios no MHNJB e PROEF foram espetáculos à parte, onde conheci os melhores amigos que se pode ter, e me diverti o máximo que se pode divertir, ah os sábados no museu, os bolinhos, as besteiras, os almoços, o sorvete, as risadas (...) como eu sinto saudade!
Hoje sou quem sou por tudo que vivi ali e seus desdobramentos, faço outras inferências, considero diferentes interpretações e enfim entendo de fato a professora Adriana Romeiro , quando ela disse na primeira aula da disciplina História da Arte que “sem erudição não há fruição”, aqui sou mais abrangente e me refiro à todas experiencias da vida e tento ser menos radical, mas sim, a fruição pode ser muito mais rica aliada à 'erudição'.

Produto do meu tempo e espaço valorizo a liberdade, acredito que através do auto conhecimento chegarei mais perto dela e esses anos na UFMG me levaram um pouco mais adiante nesse caminho.

Agradeço a todos que fizeram parte dele: museanos (!!!), colegas do PROEF 2, amigos da Geografia e da História, amigos do 50 (Thiagomarmota!), amigos da Spasso Livinha!) e ainda aos amigos da era pré faculdade: Marina, Ana, Marcela, Flavia, Moita, Luiza, Kadu, Naiara, Vaz(...) que me conheceram antes e que continuaram perto depois. Aos professores de antes e durante. Ao Gabriel por escutar todas minhas reclamações, frustrações, anseios e descobertas e por ser meu parceiro, meu amor. À minha mãe, Sônia, por todo o companheirismo. Ao meu pai,Alzemar, por ter me proporcionado o sonho que tinha para mim. À minha tia e madrinha Júnia, minha vó e à Consola pelo carinho sempre. Todos vocês fazem parte do que eu sou hoje.

Agora ao fim de mais uma etapa não poderia deixar de citar meu preferido do preferido: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.